Aprender tem Cheiro! O Uso da Aromaterapia na Educação.

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O uso da aromaterapia reduz fatores de desatenção e desordem emocional no ambiente da sala de aula.

Aprender tem Cheiro! O Uso da Aromaterapia na Educação.

Aprender tem Cheiro! O Uso da Aromaterapia na Educação.

A Importância do Clima e do Equilíbrio Psicoemocional na Sala De Aula

O que você vê nessa imagem?

Para além de tudo isso, eu vejo sistemas límbicos.

Para além de tudo isso, eu vejo sistemas límbicos.

Pessoas, alguns dirão. Alunos, dirá o mais atento. Cérebros dirão os neurocientistas.

Para além de tudo isso, eu vejo sistemas límbicos.


Educadores, nem sempre nos lembramos que, (mais que apenas um sistema de terminações sinápticas sensoriais de aprendizagem – um cérebro), alunos são seres humanos dotados de emoções que, integradas aos processos lógicos-racionais, são extremamente suscetíveis a estímulos internos e externos que, invariavelmente, alteram sua percepção e seu estado de atenção.


Nunca se esqueça: há um sistema límbico¹ ativo no processo.

Este sistema límbico é extremamente afetado, especialmente no contexto do mundo moderno, alterando dois dos fatores mais indispensáveis para que o sujeito possa reconhecer o mundo e adaptar-se a ele: a atenção e o equilíbrio psicoemocional.

Além das capacidades ditas intelectuais, portanto, estão envolvidas no contexto da aprendizagem, também as capacidades psicoemocionais, ou seja, a autoconsciência a tomada de decisão, o lidar com sentimentos, tensões, empatia, comunicação, intuição, automotivação, assertividade, dinâmica de grupo, solução de conflitos, entre outros conceitos (GOLEMAN, 1995).


“As emoções desencadeiam, assim, reações instintivas vindas do corpo e reações cognitivas no cérebro, através do sentimento que nada mais é do que o pensamento em forma de imagem, iniciando no processo emocional”(SILVA, 2003, p. 100).


A sala de aula, portanto, seu clima, tem papel fundamental em ser um ambiente equilibrador das emoções e facilitador da aprendizagem.


“Ambientes educacionais onde impera o estresse emocional comprometem a capacidade de aprender dos alunos.” (STRICK E SMITH – 2001)


Assim, a busca do equilíbrio psicoemocional do aluno deve ser, não só uma meta educacional, mas parte do desenvolvimento de suas competências humanas e técnicas.

Percebe-se, então, a necessidade da utilização de meios que possam reduzir fatores de desordem emocional e desatenção e no ambiente da sala de aula.

Dificuldades de Aprendizagem na Sala de Aula Moderna

A atenção, na atualidade, é um tema que envereda por questões que remetem a diferentes caminhos e origens: biológicos, fisiológicos, psicológicos e culturais.

Dificuldades de Aprendizagem na Sala de Aula Moderna

Dificuldades de Aprendizagem na Sala de Aula Moderna

Modo geral, há uma noção de atenção como sendo uma função cerebral mensurável, responsável e definida como “a capacidade do sujeito de manter a seletividade e a constância de foco”.

Por outro lado, apesar de existirem diversas definições na literatura, todas elas consideram a aprendizagem um processo que ocorre através da integração de diversas funções do sistema nervoso, promovendo melhor adaptação do indivíduo ao meio.


Na aprendizagem ocorre a interação entre o indivíduo e o meio através da experiência, promovendo mudanças.


Neste sentido, então, a atenção e a memória têm papel essencial na aquisição de novas habilidades (aprendizagem). É através da atenção que se filtram as informações relevantes no meio (atenção seletiva) e se mantém sob foco esta informação desejada (atenção sustentada e focalizada).

A memória operacional (ou de trabalho) ocupa a função de selecionar, analisar, conectar, sintetizar e resgatar as informações já consolidadas e apreendidas (memória de longo prazo).


A memória operacional faz a conexão entre as informações novas e aquelas já aprendidas.


A aprendizagem, então, é o ato ou efeito de tomar conhecimento, de tornar-se capaz de algo, graças a estudos, observação e experiências. (Ladewig, Gallagher & Campos, 1994)


Na busca de uma aprendizagem capaz de corresponder às expectativas o professor se depara, muitas vezes, com alguns estudantes que chamam sua atenção pelos traços revelados no seu comportamento: o estudante passa a impressão que vive no “mundo da lua” ou que não tem motivação para nada, outros, porém, muitas vezes mostram-se impacientes, falam muito, não conseguem ficar parados e sentados por muito tempo, podem ser líderes ou ainda rejeitados pelo grupo.


A essas características comportamentais, os especialistas têm denominado “Déficit de Atenção” e, como consequência pedagógica, este educando apresenta uma ineficiência que se reflete:

» Na dificuldade de organização e orientação;
» Leitura deficiente aliada a acentuada incapacidade para interpretar textos;
» Falta de atenção para detalhes de formas e posições;
» Falha no desenvolvimento produtivo das tarefas pedagógicas.


O aluno com Déficit de Atenção não consegue render de acordo com a sua real capacidade, apresentando uma discrepância entre sua inteligência e sua produtividade acadêmica. Seu desempenho está sempre aquém do seu verdadeiro potencial.


Formas de Desatenção na Sala de Aula

A atenção seletiva pode ser definida como a habilidade do indivíduo dirigir o foco da atenção à um ponto em particular no meio ambiente. Gallagher, French, Thomas & Thomas (1993) ressaltam que a atenção seletiva atua no processo de codificação das dicas específicas relacionadas à tarefa e, também, como controladora do processo que mantém informações relevantes na memória de curta duração.

Formas de Desatenção na Sala de Aula

Formas de Desatenção na Sala de Aula

Segundo Treisman (1992) e Craik (1996), a atenção seletiva é um pré-requisito para a codificação de informações e os processos de codificação e recuperação são dirigidos pela percepção e a atenção, ou seja, a atenção seletiva determina o que é percebido e codificado na memória, o que, por sua vez, poderá facilitar a recuperação da informação.


“Informações atendidas, em geral, são muito bem lembradas, ao contrário de informações que não receberam atenção, que não são lembradas e que, quando são, são muito vagas”.


TDA – Transtorno de Déficit de Atenção

TDA – Transtorno de Déficit de Atenção

TDA – Transtorno de Déficit de Atenção

“Em 1980, a Academia Americana de Psiquiatria, considerando imprecisos os conceitos de DCM, hiperatividade, criança hipercinética, distúrbios de aprendizagem entre outros, unificou-os em uma nova síndrome, ADM (Attention Déficit Disordes) ou TDA (Transtorno de Déficit de Atenção)” (HUGHES, 1983, p.45).


A justificativa foi a de que o “defeito” básico situar-se-ia na esfera da atenção, daí decorrendo todas as possíveis manifestações clínicas, seja de comportamento ou de aprendizagem.

Na literatura, associa-se TDA/H a um pior desempenho escolar (tempo menor de estudo, estudos incompletos, necessidade de reforço, repetências e expulsões).


Os dados de literatura são alarmantes: até 56% necessitam de monitores acadêmicos, 30% a 40% frequentam programas de educação especial, aproximadamente 30% têm histórico de repetência, até 46% de suspensão escolar e 10% a 35% evadem ou não completam os estudos.


“O TDAH se caracteriza por dois grupos de sintomas: (1) a desatenção e (2) a agitação (ou hiperatividade) e a impulsividade”. (ROHDE; BENCZIK, 1999).


Estes alunos costumam distraírem-se com muita facilidade, muitas vezes perdendo o interesse pelas atividades ou deixando-as inacabadas, pulando etapas, devido à pouca atenção. Além disso, seguir instruções para elas torna-se muito complicado, por causa da dificuldade de entendê-las completamente.


Por esse motivo pedem ajuda o tempo todo para exercerem tarefas simples ou costumam ser muito teimosas e inflexíveis, não aceitando ajuda ou sugestões, mesmo quando as coisas não funcionam. Parecem não escutar, quando lhe dirigem a palavra, agindo como se fossem mais jovens que a idade cronológica, demonstram muita imaturidade.

Parecem não escutar, quando lhe dirigem a palavra, agindo como se fossem mais jovens que a idade cronológica, demonstram muita imaturidade.

Parecem não escutar, quando lhe dirigem a palavra, agindo como se fossem mais jovens que a idade cronológica, demonstram muita imaturidade.

Alunos acometidos por TDAH têm dificuldades para se organizarem ou planejarem suas atividades, parecendo não ter sensação de tempo e frequência. Estão sempre atrasados, esquecendo-se com frequência dos compromissos ou tarefas, tendo extrema dificuldade em realizar atividades simultâneas, perdendo-se ou não sabendo por onde começar.


Parecem desajeitadas, apresentando dificuldades de coordenação motora e derrubando objetos. Costumam ter péssima caligrafia. Muitas vezes não controlam seus impulsos mexendo em tudo que prende sua atenção. Expressam-se sem pensar ou têm dificuldades de esperar a vez de falar, frequentemente mudando o assunto repentinamente.


Esses comportamentos surgem a partir das mesmas condições neurológicas que causam problemas de aprendizagem. Ainda segundo Smith e Strick (2001, p. 39), os sintomas a seguir fazem parte do grupo de Hiperatividade e Impulsividade:

  • Retorcem os pés e as mãos, remexendo-se na cadeira;
  • Deixam a cadeira na sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneçam sentados (como à mesa do jantar);
  • Correm e sobem demasiadamente nos objetos em situações nas quais isso é impróprio;
  • Têm dificuldade para brincar em silêncio;
  • Com frequência, estão “a mil” ou agem como se “impulsionados por um motor”;
  • Falam excessivamente;
  • Dão respostas precipitadas antes de as questões terem sido completadas;
  • Têm dificuldades em esperar sua vez; com frequência, interrompem ou intrometem-se nos assuntos de outros.

Pesquisas apontam que para que se pense em um diagnóstico de desatenção ou de hiperatividade/impulsividade é necessário que haja pelo menos seis de um dos sintomas e que esse se prolongue por um grande período.


Dislexia

Dislexia

Dislexia

A dislexia prejudica o entendimento de textos ou de símbolos gráficos.

É comum que a pessoa precise reler várias vezes um texto para compreendê-lo.

Também afeta a escrita: em alguns casos, o disléxico escreve a mesma palavra de formas diferentes em um mesmo texto sem perceber. Também ocorre de a pessoa confundir palavras que têm sonoridades parecidas ao ouvi-las.


A dislexia do desenvolvimento é uma condição crônica que se manifesta de forma heterogênea em um modelo dimensional (continuum). Apresenta origem neurobiológica com forte herança genética, mas é modulado por fatores ambientais.


TDC – Transtorno de Desenvolvimento de Coordenação

TDC – Transtorno de Desenvolvimento de Coordenação

TDC – Transtorno de Desenvolvimento de Coordenação

Desde 1994 o TDC (Transtorno de Desenvolvimento de Coordenação) é classificado pelo DSM-IV² como um transtorno das habilidades motoras.


Na literatura, encontra-se também com a nomenclatura de dispraxia. Define-se por marcado comprometimento da coordenação motora, sem causas neurológicas ou sensoriais identificadas, levando a prejuízos acadêmicos e nas atividades de vida diária.


A performance motora desses alunos é significativamente abaixo de sua idade e inteligência. Ocorre em cerca de 6% de alunos de 5 a 11 anos e pode persistir na vida adulta.


Vários aspectos motores podem ser comprometidos, como habilidade motora fina, função motora grossa, coordenação geral e controle durante a execução de movimento.


O impacto é percebido principalmente em atividades do dia a dia, como vestir, dar laço no cordão do sapato, usar talheres e tesoura, andar de bicicleta, desenhar, copiar e escrever.


Alguns alunos apresentam apenas prejuízo acadêmico, principalmente na escrita e na organização espacial. Pesquisas recentes mostram que TDC e TDA/H são entidades distintas, mas que geralmente coexistem e apresentam sintomas que se sobrepõem e se potencializam³.


Desordens Emocionais na Sala de Aula

Depressão

Desordens Emocionais na Sala de Aula -  Depressão

Desordens Emocionais na Sala de Aula – Depressão

Afastadas causas de natureza orgânica, tais como anemia, reumatismo infeccioso, infecções, diabetes, estados de intoxicação, a depressão é a maior causa de desinteresse. O desinteresse está intimamente relacionado ao humor ou afeto.


Portanto, o interesse é, em suma, um problema afetivo. Tanto assim que, nos quadros depressivos, um dos sintomas mais expressivo pode ser o desinteresse.


Há um sintoma básico da Depressão chamado “Estreitamento do Campo Vivencial”. Isso quer dizer que o universo de interesses do deprimido vai sendo cada vez menor e mais restrito e a preocupação com suas próprias angústias e seu próprio sofrimento emocional toma conta de todo seu interesse e seus prazeres.


Não há ânimo suficiente para admirar um dia bonito, para interessar-se na realização ocupacional, para relacionar-se socialmente, para assistir um filme interessante, para interessar-se pela escola, enfim, nada lhe dá prazer, nada pode motivá-lo.


Os campos da consciência e da motivação estão seriamente comprometidos nos estados depressivos, daí a dificuldade em manter um bom nível de memória, de rendimento intelectual, de iniciativas e participações para tocar adiante o dia-a-dia.

Os campos da consciência e da motivação estão seriamente comprometidos nos estados depressivos

Os campos da consciência e da motivação estão seriamente comprometidos nos estados depressivos

Percebem-se os reflexos desta inibição global até na atividade motora, que fica bastante diminuída, e até na própria expressão da mímica, através da aparência de abatimento e de desinteresse.


A depressão é caracterizada, clinicamente, por um conjunto de sintomas (cinco ou mais) que permaneçam por no mínimo duas semanas e que tragam prejuízos significativos na vida social, familiar, escolar ou outra área importante da vida do indivíduo.


Os sintomas são:

  • Tristeza ou irritação na maior parte do tempo;
  • Perda de interesse ou do prazer ou falta de motivação para realizar quase todas as atividades que gostava de fazer (ou na maior parte do tempo);
  • Perda ou ganho de peso significativo (considerando o peso esperado para a faixa etária);
  • Insônia ou hipersonia (dormir muito);
  • Agitação ou retardo psicomotor;
  • Cansaço significativo;
  • Sentimento de culpa ou inutilidade;
  • Diminuição no raciocínio e/ou concentração e pensamentos de morte.

Fonte: DSM-IV-TR, 2000; APA, 2002; CID-10, 1993.


Ansiedade e Stress

Desordens Emocionais na Sala de Aula -  Ansiedade e Stress

Desordens Emocionais na Sala de Aula – Ansiedade e Stress

É uma reação comum do organismo: “um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, e que pode tornar-se patológico, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal)”.


Você pode querer sair correndo, (reação impulsiva – emergencial), ou transferir para o corpo, (somatização), a reação a estímulos que podem ser externos ou internos (situações reais ou imaginárias de ameaça).


Em alguns casos a reação pode chegar a psicose e até suicídio⁴. Sua glândula suprarrenal pode superlativar-se, aumentado o risco de infarto, quando se torna crônico. É o estresse. O primeiro indicador desse processo pode ser a ansiedade.


“A ansiedade, movida por uma apreensão cujo gatilho é algo que o indivíduo considera uma ameaça, estimula-o a entrar em ação, o que, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.”


Um dos locais onde essa dinâmica mais pode ser vista é no ambiente da sala de aula.

Estudos feitos com estudantes revelam 44,7% de frequência de transtornos mentais estão relacionados a cobranças pessoais e falta de apoio emocional⁵, 29,6% de frequência de transtornos relacionados a sono e falta de atividade física⁶ e 40%, (de uma amostra de 473 estudantes), que destacam cobranças pessoais e se sentem, consequentemente, estressados⁷.


“Nos tempos primitivos acredita-se que esse mecanismo levava o ser humano a ter medo e fugir de perigos concretos. No entanto, atualmente, com menos perigos concretos, a ansiedade se refere principalmente a estados psicológicos, como adequação social e êxito competitivo”⁸, inclusive escolar.


Observável nas reações a um simples teste de conhecimento à necessidade de apresentar um trabalho em público, alunos são frequentemente acometidos de sintomas de transtorno de ansiedade e stress, o que torna-se claro obstáculo na aprendizagem.

Alunos são frequentemente acometidos de sintomas de transtorno de ansiedade e stress

Alunos são frequentemente acometidos de sintomas de transtorno de ansiedade e stress

Os transtornos da ansiedade têm sintomas muito mais intensos do que aquela ansiedade normal do dia a dia.

Eles aparecem como:

  • Preocupações, tensões ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar);
  • Sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer;
  • Medo extremo de algum objeto ou situação em particular;
  • Medo exagerado de ser humilhado publicamente;
  • Falta de controle sobre pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade;
  • Pavor depois de uma situação muito difícil.

Todos concordam em que estes distúrbios mentais comuns ou menores, entre estudantes, têm alta prevalência populacional e deveriam receber mais atenção dos docentes e gestores educacionais em complemento às suas ações prático-pedagógicas.


Aromaterapia na Redução de Fatores de Desatenção e Desordem Emocional no Ambiente da Sala de Aula

Uma importante possibilidade, aliada às práticas pedagógicas, dentro do leque de opções sinérgicas terapêuticas alternativas é a aromaterapia.

Aromaterapia na Redução de Fatores de Desatenção e Desordem Emocional

Aromaterapia na Redução de Fatores de Desatenção e Desordem Emocional

Ramo da fitoterapia que consiste no uso de tratamento terapêutico baseado no efeito que os aromas de plantas são capazes de provocar no indivíduo, esta é a ciência que explora o uso dos óleos obtidos por extração das plantas para benefício da saúde, do bem estar e qualidade de vida, tudo com embasamento tecnológico da Fito química, (estudo dos componentes bioquímicos das plantas): terpenos, fenóis, tióis e compostos organossulforados.


“De determinadas plantas aromáticas é extraído o óleo essencial a ser aplicado isoladamente ou em combinação com outros aromas, dependendo da necessidade terapêutica e do indivíduo⁹.”


Os óleos essenciais podem ser usados diluídos em veículos carreadores sobre a pele, através de massagens, cremes, loções, gel ou diretamente através da inalaçãÓleos essenciais são substâncias voláteis extremamente concentradas, que possuem princípios ativos de acordo com suas composições químicas. Dependendo da planta, o óleo essencial terá características diferenciadas de aroma, cor e densidade.

Os óleos essenciais podem ser usados diluídos em veículos carreadores¹⁰ sobre a pele, através de massagens, cremes, loções, gel ou diretamente através da inalação.


Dependendo da forma de uso provocará efeitos físicos, mentais e emocionais, alterando estados de ânimo, concentração, respiração, batimentos cardíacos, pressão arterial, etc.


É considerada uma terapia holística, alternativa e complementar, (embora seja um tratamento bastante antigo).

O que é Aromaterapia

“Cada doença resultante do supérfluo no corpo, tem seu antídoto na mistura elemental; de sorte que com a genera das plantas e dos minerais se pode descobrir a origem da doença; uma descobre o outro. O mercúrio absorve o que o sal e o enxofre repelem. É o que sucede com as doenças das artérias, dos ligamentos, das articulações e das juntas.

Nestes casos o mercúrio fluido deve ser ministrado com fórmula especial que melhor corresponda à forma da indisposição. O essencial da doença reclama o essencial que a Natureza indica como remédio.” Paracelso¹¹


Vamos respirar. Imagine-se num jardim. Conecte-se com os cheiros naturais.

O que é Aromaterapia

O que é Aromaterapia

Sinta o suave cheiro das folhas. Seguindo a Lei das Assinaturas¹² de Paracelso, estar em contato com as plantas e seus aromas naturais permite receber os benefícios de cura do mundo vegetal.

A influência dos aromas naturais pelo uso do olfato é uma bela ponte de religação para o mundo das sensações e, consequentemente, das emoções. Antigas civilizações já comprovaram e reconheceram que cada perfume natural é um medicamento. Os aromas, sejam frescos, em óleos essenciais, destilados ou macerados funcionam em um nível profundo, influenciando nossas atitudes e perspectivas.

Óleos essenciais são substâncias voláteis extremamente concentradas, que possuem princípios ativos de acordo com suas composições químicas. Dependendo da planta, o óleo essencial terá características diferenciadas de aroma, cor e densidade.


Os óleos essenciais podem ser usados diluídos em veículos carreadores¹³ sobre a pele, através de massagens, cremes, loções, gel ou puro, ou através da inalação direta. Dependendo da forma de uso provocará efeitos físicos, mentais e emocionais, alterando a respiração, os batimentos cardíacos, pressão arterial, estados de ânimo, concentração, etc.


São compostos extraídos das plantas por processos de destilação, compressão de cascas e nozes, assim como extração por solventes.

Não é de hoje¹⁴ que se conhece a capacidade dos óleos essenciais de promover efeitos fisiológicos, psicológicos e energéticos no ser humano, o que torna esse produto tão valorizado no mercado mundial.

As características físico-químicas, típicas dos óleos essenciais, decorrem da presença de mais de 100 constituintes químicos diferentes que, entretanto, em comum, contêm carbono, oxigênio e hidrogênio, e, ocasionalmente, nitrogênio e enxofre, elementos que, combinados de diferentes formas e proporções, são responsáveis, em parte, pelo odor e sabor das plantas, e, é claro, pelos efeitos terapêuticos que esses óleos podem oferecer ao ser humano.


Como a Aromaterapia Funciona: O Sentido do Olfato

O olfato tem profundo efeito fisiológico.


Os óleos essenciais atuam diretamente sobre o sistema nervoso e possuem ação relaxante ou estimulante. As células da membrana olfativa são células nervosas. Na verdade, esse é o único lugar no corpo humano onde o sistema nervoso central está exposto e em contato direto com o ambiente.


O vínculo entre o cheiro, as emoções e a memória é vital, uma vez que as células olfativas estão em conexão direta com o cérebro, estabelecendo uma importante relação entre aroma e emoção (SILVA e LEÃO, 2007).

Funcionamento do Olfato

Funcionamento do Olfato

O nariz é uma espécie de porta para o cérebro.


Quando sente um aroma, o nariz envia informações para o bulbo-olfatório, que as transmite ao sistema límbico, responsável por emoções e comportamentos. Assim que chega a esse local, o cheiro começa a agir. Isso normalmente ocorre em menos de três segundos. Portanto, o primeiro modo de interação das moléculas odoríferas provenientes de qualquer fonte incluindo os óleos essenciais é por via olfatória.


As moléculas aromáticas entram pelo nariz com o ar quando se respira, o que dá início ao processo fisiológico do sentido do olfato.


O sentido do olfato pode ser descrito em linhas gerais, como é apresentado por Guyton (1988), da seguinte forma: o epitélio olfatório, (órgão sensorial para a detecção dos cheiros situado nas regiões mais superiores das fossas nasais), contém numerosos receptores neurais, as chamadas células olfatórias. Seus cílios ou pelos olfatórios detectam os diferentes odores, sendo os mais facilmente sentidos os de substâncias altamente voláteis seguidos das substâncias extremamente solúveis em gorduras.

A necessidade de alta volatilidade é facilmente compreendida, por representar o único meio como um odor pode atingir o ponto recôndito das fossas nasais, isto é, por meio de transporte aéreo. Os receptores olfatórios (células olfatórias) enviam uma mensagem para o bulbo olfatório que retransmite a informação para a área límbica do cérebro alterando o comportamento e reações emocionais.

Uma outra opção de tratamento é através da massagem aromaterápica, que associa o toque (mecânico) à aplicação dos óleos essenciais sobre a pele. Essa modalidade terapêutica se justifica na origem comum da pele e do sistema nervoso. Ambos derivam do ectoderma, o folheto externo do embrião que na sua evolução dobra-se sobre si mesmo formando um tubo (neural).


Aromas diferentes estimulam respostas distintas no cérebro, o que, por consequência, direciona seu sistema nervoso a relaxar ou botar mãos à obra. Quando inalados, os óleos ativam o hipotálamo, que controla os hormônios, a energia e a motivação.


Aromaterapia e a Aprendizagem: Benefícios da Aromaterapia no Ambiente da Sala de Aula

Nos últimos anos, a busca por tratamentos naturais tem aumentado consideravelmente.


A aromaterapia aparece então como uma excelente aliada aos adeptos das terapias complementares.

A aromaterapia aparece então como uma excelente aliada aos adeptos das terapias complementares.

A aromaterapia aparece então como uma excelente aliada aos adeptos das terapias complementares.

Inalando os óleos essenciais em aromatizadores pessoais, difusores ou sprays de ambiente é possível obter ótimos resultados.

O aspecto emocional conta muito nessas horas. Por exemplo, um aluno extremamente ansioso, pode passar o dia ou a semana toda estudando e não obter um resultado satisfatório.


Isso porque a ansiedade atrapalha a concentração, faz as preocupações aumentarem e ainda pode vir acompanhada de cansaço fácil, suor excessivo, inquietação, irritabilidade, tensão, perturbação do sono, tremores, dores musculares, sensação de estar “no limite” e ainda, falta de ar, pressão no peito e boca seca.


Mas o problema não termina aí. Se por conta dessa ansiedade (e apesar de todos os esforços) o aluno não atingir seus objetivos, podem surgir outros problemas: a depressão e a baixa autoestima.


Como vimos, a aromaterapia age de maneira rápida, pois as moléculas das substâncias aromáticas (como os óleos essenciais) chegam aos centros de controle mais profundos do cérebro (sistema límbico), o lugar onde estão armazenadas as informações a respeito dos odores. Ou seja, nosso subconsciente recebe um odor e responde a ele antes que nos tornemos consciente deles.


É essa interação direta com o sistema nervoso e o cérebro que confere aos óleos essenciais grande parte de seu poder terapêutico, especialmente na maneira como eles podem afetar a atividade mental e as emoções, que são controladas pelo sistema límbico.


Um estudo¹⁵ preliminar da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) comprovou a eficácia de alguns óleos essenciais na diminuição dos níveis de estresse em alunos da graduação. O resultado foi uma redução significativa dos níveis de estresse (24%) e de ansiedade (19%) no grupo se utilizou da aromaterapia.


Óleos Essenciais na Diminuição dos Níveis de Estresse

Óleo essencial de Lavanda (Lavandula angustifolia⁄officinalis)

Óleo essencial de Lavanda

Óleo essencial de Lavanda

Equilibrante.


Com comprovado efeito contra ansiedade, estresse, melancolia e tensão, acalma estados emocionais conturbados e incontroláveis; traz moderação e sentimento de racionalidade, fortalece a consciência promovendo serenidade.


Quando testado pela Escola de Medicina da Universidade de Miami, comprovou-se, por meio do eletroencefalograma, que aumenta as ondas beta, que correspondem a um estado mais relaxado. Outros benefícios medidos: queda no índice de depressão e aumento da habilidade em computar dados (embora não de maneira rápida). Não possui contraindicações, embora alguns prefiram evitar este óleo durante o primeiro trimestre de gestação.

Óleo essencial Ylang-ylang (Cananga odorata)

Óleo essencial Ylang-ylang

Óleo essencial Ylang-ylang

Antidepressivo, é utilizado contra ansiedade e tristeza.


Atua fortemente no sistema nervoso central para tratar do stress mental. Muito eficaz para dor de cabeça proveniente de tensão. Bastante recomendado para dificuldades psicológicas e emocionais, especialmente conectadas à falta de confiança. Valioso por atenuar situações estressantes que causam irritação, impaciência e ansiedade.


Dissipa e suaviza sentimentos de raiva decorrente da frustração. Promove a sensação de paz e bem estar.

Segurança: Utilize-o com moderação, pois seu odor forte pode causar dor de cabeça e náusea.


Bergamota (Citrus bergamia)

Bergamota (Citrus bergamia)

Bergamota (Citrus bergamia)

O óleo essencial de bergamota possui como constituintes químicos principais o acetato linalilíco, o limoneno e o linalol (DAVIS,1996).

Isso torna o seu aroma cítrico, leve e fresco.


É um estimulante da mente que leva a dissipar a depressão. Age estimulando ou sedando o sistema nervoso de acordo com as necessidades do indivíduo, mitigando a ansiedade e acalmando temores (LAWLESS, 1994).


Segurança: por ser foto tóxico, deve-se evitar exposição ao sol por 12 horas, caso o tratamento inclua óleos de massagem ou cremes que contenham este óleo essencial.


Capim-limão (Cymbopogoncitrates)

Capim-limão

Capim-limão

Indicado para a terapêutica do esgotamento mental.


É estimulante principalmente para a concentração e a criatividade.


O capim-limão atua de forma direcionada no centro da irritabilidade do indivíduo.

Segurança: pode causar irritação ou sensibilização quando usado na pele.


Litsea cubeba (Litsea cubeba)

Litsea cubeba

Litsea cubeba

Também conhecido como May Chang, tem um forte efeito na psique sendo utilizado contra depressão, nervosismo, ansiedade e estresse. Promove clareza mental. Quando utilizado em difusores ou vaporizadores, cria uma atmosfera calorosa.


É conhecido como “óleo da tranquilidade” e reconhecido por seu poderoso efeito em termos de promoção de relaxamento físico e calmante mental. É recomendado para aqueles que sofrem de estresse relacionado ao trabalho e ao fenômeno “não consigo me desligar”.


Segurança: pode causar sensibilidade em algumas pessoas quando utilizado na pele.


Vetiver (Vetiveria zizanoides)

Vetiver (Vetiveria zizanoides)

Vetiver (Vetiveria zizanoides)

Para mentes “desconectadas”, dispersão e estresse crônico.


No nível emocional, tem caráter enraizador e fortalecedor. Tem a capacidade de ajudar o indivíduo em seu processo de auto orientação, trazendo profundidade e foco para traçar objetivos e metas, desfazendo bloqueios emocionais enraizados, medos antigos e sensação de não pertencimento.


É essencialmente um óleo que provê o equilíbrio das emoções.


Óleos Essenciais no Estímulo à Concentração

Já para a concentração, os óleos indicados abaixo também são uma boa opção. Elaborados a partir de uma mistura de óleos 100% naturais, podemos citar benefícios de cada um deles na aplicação junto a estudantes.

Óleo essencial de alecrim

Óleo essencial de alecrim

Óleo essencial de alecrim

Bom para elevar o poder do cérebro.

Sentir esse óleo melhora a precisão em tarefas mentais exigentes, diz estudo¹⁶.


Outra pesquisa revelou que o aroma deixa as pessoas com a sensação de frescor e com a mente estimulada. Atua nos casos de queda de pressão repentina, que acontece muitas vezes em consequência do calor, e também ajuda a melhorar quadros de esgotamento mental, tanto em crianças quanto em adultos.


Seus benefícios são conhecidos há séculos:


“Estudantes gregos usavam grinaldas de alecrim para melhorar sua memória quando se preparavam para exames”.


É planta aromática e medicinal, do Mediterrâneo e Norte de África, predominantemente de regiões costeiras, o que poderá explicar a sua designação latina “ros marinus” (orvalho de mar); também uma lenda antiga diz que “mora onde o mar pode ser ouvido”.

Em Portugal, “nasce nos montes sem ser semeado”, do Minho ao Algarve, cobrindo-se das suas flores acinzentadas, rosadas ou azuis, no meio do Inverno.


Recomendado por estimular a circulação e a concentração, recupera a memória e favorece o estado de alerta, a diminuição da ansiedade e a capacidade de computar informações muito rapidamente.


Segurança: não utilizar em gestantes, em pessoas que sofram de hipertensão ou epilepsia.


Hortelã (Mentha piperita)

Hortelã (Mentha piperita)

Hortelã (Mentha piperita)

Recomendado para “mentes congestionadas” (dificuldade de memorizar, raciocinar), é revigorante e melhora a concentração.


Seu aroma estimula e acalma, eleva e suaviza; sua fragrância pode nos prover de muitas de nossas necessidades. Atua para aliviar fadiga mental, depressão, nervos trêmulos e stress.


Segurança: não utilizar em gestantes, durante tratamentos homeopáticos, em pessoas epiléticas ou que tenham histórico de cardiopatia.

Misturando Óleos

Óleos essenciais puros tem  ação terapêutica e combatem a letargia mental e a dispersão, promovendo foco e clareza.

Óleos essenciais puros tem ação terapêutica e combatem a letargia mental e a dispersão, promovendo foco e clareza.

Uma sinergia¹⁷ composta dos óleos essenciais puros de Alecrim, Capim-Limão adicionados a Hortelã-Pimenta possuem comprovada ação terapêutica e combatem a letargia mental e a dispersão, promovendo foco e clareza.

Modo de usar:

» Aromatização Ambiental: Adicione 10 gotas da sinergia no difusor ambiental elétrico;


» Banho de Imersão: Dissolva 3 colheres de sopa de leite em pó em 1 copo de água e adicione cerca de 20 gotas da sinergia. Dissolva, em seguida, tudo na banheira ou ofurô.


» Colar Aromático: Pingue cerca de 3 gotas da sinergia em um pedaço de algodão e acondicione no orifício do colar aromático;


» Fricção Plantar: Pingue cerca de 3 gotas da sinergia na planta de cada pé e friccione;


» Inalação: Pingue cerca de 4 gotas da sinergia em um lenço e inale;


» Spray: Adicione 40 gotas da sinergia em uma solução de 60ml de álcool de cereais e 40ml de água deionizada e acondicione numa bomba spray.


Melissa (Melissa officinalis)

Melissa (Melissa officinalis)

Melissa (Melissa officinalis)

Recomendado para melhorar a concentração e diminuir a ansiedade.

Estimula os receptores de acetilcolina, o neurotransmissor relacionado às funções cognitivas (de aprendizagem).


Por esse motivo, o Instituto de Saúde e Velhice de Newcastle Upon Tyne, na Inglaterra, vem utilizando o óleo de melissa nos doentes de Alzheimer (que apresentam um grande déficit de acetilcolina), como coadjuvante para melhorar a memória.


Além disso, protege contra os danos causados por radicais livres, considerados um dos fatores que mais contribuem para o aparecimento da doença.

A melissa também é um óleo sedativo suave recomendado para as pessoas agitadas.

Segurança: Não utilizar em gestantes.


Conclusão E Recomendações

“Dosis sola facit venenum” – “Só a dose faz o veneno”
– Paracelsus, dritte defensio, 1538


Uma importante possibilidade, aliada às práticas pedagógicas, dentro do leque de opções sinérgicas terapêuticas alternativas, conclui-se: a aromaterapia.


A Aromaterapia deve, não obstante seu caráter natural, ser empregada com cautela e de preferência, guiada por um profissional especializado, o qual saberá verificar as contraindicações, além de dosagens adequadas.


É altamente recomendável intervenção que envolva uma equipe multidisciplinar (psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, médicos, pais, professores e a própria criança), onde cada profissional desenvolva seu papel com seu devido grau de importância.


Referências:

¹ Na superfície medial do cérebro dos mamíferos, o sistema límbico é a unidade responsável pelas emoções e comportamentos sociais. É uma região constituída de neurônios, células que formam uma massa cinzenta denominada de lobo límbico.

² O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM) é um manual para profissionais da área da saúde mental que lista diferentes categorias de transtornos mentais e critérios para diagnosticá-los, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association – APA). É usado ao redor do mundo por clínicos e pesquisadores bem como por companhias de seguro, indústria farmacêutica e parlamentos políticos. Existem cinco revisões para o DSM desde sua primeira publicação em 1952. A maior revisão foi a DSM-IV, publicada em 1994. A seção de desordens mentais da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde – CID (International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems – ICD) é outro guia comumente usado, especialmente fora dos Estados Unidos. Entretanto, em termos de pesquisa em saúde mental, o DSM continua sendo a maior referência da atualidade.

³ Pereira HS, Araújo APQC, Mattos P.Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): aspectos relacionados à comorbidade com distúrbios da atividade motora. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2005; 5(4):391-402.

⁴ Baldassin SP, Martins LC, Andrade AG. Traços de ansiedade entre estudantes de medicina. Arq Med ABC.2006;31(1):27-31

⁵ Lima MCP, Domingues MdS, Cerqueira ATdAR. Prevalência e fatores de risco para transtornos mentais comuns entre estudantes de medicina. Rev Saúde Pública. 2006;40(6):1035-41.

⁶ Almeida AM, Godinho TM, Bitencourt AGV, Teles MS, Silva AS, Fonseca DC, et al. Common mental disorders among medical students. J Bras Psiquiatr. 2007;56(4):245-51.

⁷ Costa EF, Andrade TM, Silvany Neto AM, Melo EV, Rosa AC, Alencar MA, et al. Common mental disorders among medical students at Universidade Federal de Sergipe: a cross-sectional study. Rev Bras Psiquiatr. 2010;32(1):11-9.

⁸ Santantonio C., Nakai LS, Marques AP. Eficácia da aromaterapia na redução de níveis de estresse e ansiedade em alunos de graduação da área da saúde: estudo preliminar – Fisioter. Pesqui. vol.17 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2010

⁹ AZAMBUJA, W. Óleos Essenciais.

¹⁰ A palavra carreador vem da palavra “carregar”, aquele que serve de veículo. Estes óleos são considerados veículos para os óleos essenciais penetrarem através da pele. Na massagem eles também facilitam o deslizar das mãos sobre o corpo do paciente.

¹¹ Paracelso é o pseudônimo de Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, (17 de dezembro de 1493, Einsiedeln, Suíça – 24 de setembro de 1541, Salzburg, Áustria), médico e alquimista suíço.

¹² A Doutrina das Assinaturas afirma que todas as frutas e vegetais tem um certo padrão de forma física que se assemelha a um órgão do corpo, e que este padrão funciona como um sinal ou “assinatura” a que a fruta ou vegetal traz benefícios em relação ao corpo humano.

¹³ Também chamados de “óleos gordurosos” ou óleos “fixos” (por que não evaporam) estes óleos podem ter emprego na massagem como veículos que carregam para dentro da pele o óleo essencial diluído.

¹⁴ Veja “História do uso dos óleos essenciais” – http://laszlo.ind.br/default.asp?pagina=historia

¹⁵ Vasconcellos EG, Regis LO, Shauff, HBF. Sintomas e níveis de stress em estudantes quintanistas de Psicologia em universidade privada e pública. In: II Congresso Interno de Psicologia do IPUSP, São Paulo, 1995. Anais. São Paulo: IP/USP; 1995. v.3 p.61-3.

¹⁶ Butje, A., Repede, E., & Shattell, M. (2008). Healing scents: An overview of clinical aromatherapy for emotional distress. Journal of Psychosocial Nursing and Mental Health Services, 46(10), 46-52.

¹⁷ Em aromacologia, chama-se “sinergia” a mistura de óleos essenciais que atuam de forma sinérgica, ou seja, possuem ação ou esforço simultâneos; cooperação, coesão; trabalho ou operação associados.


Autores do Post:

Claudio Donizete Barros Cláudio Donizetti de Barros – Docente e profissional da área de Tecnologia da Informação.

Cláudio Donizetti de Barros – donibarros@msn.com

Paula Elizeu de Barros Paula Elizeu de Barros – Naturóloga

Terapeuta graduada em Naturologia na Faculdade Anhembi-Morumbi.



Fontes:

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