Corrupção Educacional – Será que você está envolvido?

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Você da aula do que sabe “mais ou menos” só para “quebrar o galho”?

Corrupção, de acordo com o Dicionário Priberam corresponde a:

Ato ou efeito de corromper ou de se corromper.

Você da aula do que sabe “mais ou menos” só para “quebrar o galho”?

Você da aula do que sabe “mais ou menos” só para “quebrar o galho”?

Mas, o que você, como professor tem haver com corrupção?

Um cenário muito comum nas escolas, principalmente no ensino técnico, é nos depararmos com professores de outras áreas sendo “obrigados” a lecionar em cursos que não fazem parte da sua formação.

Devido a falta de planejamento, muitas escolas preferem colocar qualquer professor e passar uma atividade irrelevante aos alunos do que dispensá-los e contornar o problema da forma correta.


Afinal de contas, quem questiona o que está no diário? Nem sempre o que está documentado corresponde ao que foi ensinado.


E o professor, como fica?

Sabemos que é muito comum que professores aceitem lecionar em aulas que não tem conhecimento por um único motivo: MEDO.

  • Medo de perder o emprego
  • Medo da concorrência intelectual que existe nas escolas
  • Medo da subordinação
  • Medo do Feedback

O que acontece de fato é que após, fala o SIM – mesmo perante a pressões – o professor se vê:

  • Desmotivado
  • Inseguro
  • Com raiva de si

Sim, raiva de si, pois precisará dedicar noites e noites para preparar aulas de conteúdos que até então não fazem parte da sua rotina.

O que acontece de fato é que após, fala o SIM – mesmo perante a pressões - o professor sente MEDO

O que acontece de fato é que após, fala o SIM – mesmo perante a pressões – o professor sente MEDO


Para Andréa Angelis, Diretora Educacional da EnsinoIP, esta situação ainda pode ser refletida a outros cenários:

“Isso é muito comum no ensino regular de idiomas, especialmente na Educação Infantil onde o professor é obrigado a lecionar a partir de um livro, sem ter a formação.

Na tecnologia então isso é ainda mais comum: os professores absorvem as aulas, geralmente de informática, sem o conhecimento necessário ou tempo para fazer planejamento, fora a falta de incentivo financeiro para as capacitações com cursos de formação.

O resultado são aulas focadas em jogos “educacionais” ou intermináveis pesquisas.”


Incentivar – vs – Desmotivar

Duas situações que precisam ser diferenciadas são:

1. Incentivar o professor a estudar mais e aprofundar sua habilidade técnica dentro da sua formação – o que irá mantê-lo motivado a novos desafios.


2. “Jogar” o professor dentro da sala de aula para competências que não fazem parte da sua formação, apenas para “tapar um buraco”.


A reflexão que deixo para todos os profissionais que aceitam situações como esta e se veem dentro deste cenário é:


Será que você não está envolvido num processo de Corrupção Educacional onde você é o “laranja” da história?


E o principal…


Como fica sua consciência como educador ao entrar em uma sala sabendo que está roubando o aprendizado dos alunos?

Talvez, no momento em que o aluno tenha contato pela primeira vez com aquele conteúdo, ele não perceba de fato que você está apenas “tapando um buraco” devido a falta de planejamento da coordenação educacional.


Será que você não está envolvido num processo de Corrupção Educacional onde você é o “laranja” da história?

Será que você não está envolvido num processo de Corrupção Educacional onde você é o “laranja” da história?


O problema é se ele resolve se aprofundar no assunto… e hoje, com a tecnologia, ele faz isso do celular.


Ai meu amigo, só te resta rezar, seja para quem for…

Pense nisso.


Autor do Post:

Renato Bongiorno Renato Bongiorno – Analista de Social Media & Web Designer. Professor de Tecnologia Web e Palestrante.

Renato Bongiorno – contato@bongiornoweb.com.br



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Posted in Educação.