Infância Morta – Será que você matou a infância do seu filho?

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Smartphones, os novos pais das nossas crianças?

Em um mundo onde a ascensão da tecnologia é inevitável, onde mais de 75,6 milhões de brasileiros estão online através de desktop e 38,3 milhões através de smartphones e tablets, o sistema nos coloca em pauta uma questão:

Estamos matando a infância de nossas crianças, ou elas vivem em uma nova infância?

Infância Morta – Será que você matou a infância do seu filho?

Infância Morta – Será que você matou a infância do seu filho?

Atualmente é comum vermos pais exigirem de seus filhos mais do que eles podem suportar, e muitas vezes essas cobranças vêm como forma de amenizar a sua própria frustração profissional.

O medo de seus filhos não serem os melhores, faz com que os pais atribuam um excesso de estímulos ao cérebro da criança, que já é bombardeado com excesso de propagandas (leia nosso artigo sobre os Perigos do Marketing Infantil), uso excessivo de smartphones, videogames, TV, Internet e até mesmo atividades escolares.


Uma criança de 07 anos hoje tem mais informações do grandes pensadores da Grécia Antiga.


O excesso de informação faz com que as crianças não se aprofundem em um assunto, e o resultado disso é uma geração de adultos frustrados, que conhecem muito, mas que sabem pouco.


É muito comum vermos pais dando a seus filhos tablets ou o smartphones como forma de deixá-los quietos ou para pararem de chorar. E quando ficarem adultos? O que vai fazê-los para de chorar ou aquietar a mente? Qual será o “cala a boca” desses adultos em momentos de frustrações? Provavelmente o álcool, cigarro e remédios.


Isso as torna pessoas intolerantes a contrariedade e inseguras.

Qual será o “cala a boca” desses adultos em momentos de frustrações? Provavelmente o álcool e o cigarro.

Qual será o “cala a boca” desses adultos em momentos de frustrações? Provavelmente o álcool e o cigarro.

Pais e educadores precisam estar atentos a um outro tipo de educação, como a de ensinar as crianças a protegerem suas emoções, desenvolver o prazer por meio de atividades lúdicas, participar de processos colaborativos com outras crianças como esporte, música e teatro.


Cuidado com as Redes Sociais

Analisando o comportamento do internauta brasileiro, onde o tempo gasto é 60% maior do que a média mundial, 21.2 minutos – por visita – nas redes sociais, será que estamos vivendo no mundo real com a mente no virtual?


Estamos dormindo e, ao mesmo tempo, sonhando deslumbrados com o mundo digital que criamos. Augusto Cury


A utilização em excesso de redes sociais e smartphones pode ser tão viciante quanto as drogas (confira os perigos do uso excessivo de Internet em nosso artigo sobre Detox Digital), causando dependência psicológica.


 75,6 milhões de brasileiros estão online através de desktop e 38,3 milhões através de smartphones e tablets

Fonte: comScore, Inc., Media Metrix Multi-Platform, Media Metrix, Video Metrix, Mobile Metrix, BR, Indivíduos 6+,18+, T1 2015

Um cenário comum e preocupante na vida das crianças e adolescentes é a falta de interação com outras pessoas.


Enquanto “vivem” no virtual, os dedos no smartphone não param e as conversas são ininterruptas, quando colocadas pessoalmente no mundo “real” (muitas vezes com a pessoa que mais conversa no ambiente virtual) falta assunto e sobra inexperiência de vida.


A tela que serve de escudo foi tirado da frente, e agora?



Devemos transmitir para nossas crianças e adolescentes valores os preparem para uma vida real na fase adulta, transmitindo suas experiências de vida, não apenas a teoria dos livros.


Autor do Post:

Renato Bongiorno Renato Bongiorno – Analista de Social Media & Web Designer. Professor de Tecnologia Web e Palestrante.

Renato Bongiorno – contato@bongiornoweb.com.br



Fonte: ANSIEDADE – Como enfrentar o mal do século – Augusto Cury

Brasil Digital Future – COMScore 2015


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Posted in Educação.