Os medos e anseios causados pelas Redes Sociais na vida dos jovens (e adultos)

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FOMO. Misinterpretation. “Like” anxiety. Não conhece esses termos? Deveria.

Estar em comunidade, seja ela online ou offline, faz parte da vida de todos os seres desde o início da humanidade. Animais, plantas e seres humanos dependem das comunidades para viver.

Os medos e anseios causados pelas Redes Sociais na vida dos jovens (e adultos)

Os medos e anseios causados pelas Redes Sociais na vida dos jovens (e adultos)

Escolas, igrejas, família, trabalho entre outros grupos definem nossa personalidade, assim como as Redes Sociais que participamos.

Já não é mais novidade falar que as Redes Sociais fazem parte da vida da maioria das pessoas, e principalmente dos jovens.

De acordo com dados da we are social até Janeiro de 2015 o número de usuários ativos no Facebook já ultrapassa 1 milhão (1,366) e o brasileiro gasta cerca de 4 horas conectado nas redes sociais (3,8).


Uso Redes Sociais Janeiro 2015

Uso Redes Sociais Janeiro 2015

Uso Redes Sociais Janeiro 2015 – [Fonte: http://pt.slideshare.net/yannlegigan/digital-social-and-mobile-2015-we-are-social]


Tempo utilizado nas Redes Sociais Janeiro 2015

Tempo utilizado nas Redes Sociais Janeiro 2015

Tempo nas Redes Sociais Janeiro 2015 [Fonte: http://pt.slideshare.net/yannlegigan/digital-social-and-mobile-2015-we-are-social]


Você já parou para pensar o impacto que o mundo online por ter no mundo offline?

Se já é difícil manter saudável a comunidade “família”, imagina construir, cultivar e manter uma comunidade online.

O médico americano Dr. Gregory Dillon se reuniu com alguns adolescentes para conversar sobre as ansiedades da vida online, o resultado é surpreendente. Veja algumas das aflições (desnecessárias) sofridas devido as Redes Sociais:


FOMO: Fear of missing out – Medo de Ficar por Fora

Ficar por fora do que está acontecendo causa pânico nos adolescentes.

Perder um “top trends” (assunto do momento) faz com que, não só adolescentes, mas um grande número de pessoas fiquem atualizando suas redes sociais, emails e mensagens a cada minuto, ou melhor, a cada segundo.

Além disso, o medo de não estar presente nos locais onde estão reunidos os amigos ao postarem fotos e comentários nas redes sociais, traz uma enorme sensação de “vazio” para os jovens.


Misinterpretation – Ser mal interpretado

Grupos online podem ser frustrantes.

Não há emoticon =) que substitua um sorriso para amenizar uma crítica ou um tapinha nas costas de “desencana” ou “relaxa, vai dar certo”.

A comunicação por textos não tem tom de voz (POR MAIS QUE EU ESCREVA EM LETRAS MAIÚSCULAS, NEGRITO E VERMELHO) nem sempre quer dizer que estou nervoso.


“Like” anxiety

Postei. Passou um minuto, nada. Dois, nada. No quinto minuto se ninguém curtiu ou comentou meu post (se for foto então, pior ainda) já começa o desespero.

Será que não sou mais tão popular entre minhas centenas (quando não milhares) de “amigos”?

É natural que receber likes e comentários quando conquistamos algo nos faz sentir bem, mas não devemos mensurar nossas vitórias ou derrotas pela quantidade de likes.


Como equilibrar a vida online?

A sugestão do Dr. Gregory Dillon foi de pensar em todas as atividades on-line e off-line como fatias em um gráfico de pizza.

Cada atividade tem um lugar e um nível de importância. Um deles, por exemplo, corresponde a fatia dos “Likes”. Devemos nos preocupar com nossa popularidade, desde que isso não afete as demais fatias do gráfico.

Mais importante do que receber um “Like” nas Redes Sociais, é receber um “Like” na vida real. E esse, está cada vez mais difícil de conseguir.


Autor do Post:

Renato Bongiorno Renato Bongiorno – Analista de Social Media & Web Designer.

Renato Bongiorno – contato@bongiornoweb.com.br



Fonte: Upworthy – http://www.upworthy.com/teens-live-in-a-social-media-world-that-most-grown-ups-know-almost-nothing-about?c=fea

A Arte das Comunidades Virtuais – Jono Bacon


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Posted in Educação, Responsabilidade Social.