Como fazer quando as escolas proíbem o acesso a sites e o uso de dispositivos móveis nas salas de aula e limitam o conhecimento?
Vivemos a era da informação. Governos, organizações e o indivíduo comum dependem cada vez mais de aplicações baseadas na tecnologia da informação e, principalmente, nas redes de comunicação que as interligam.
Acompanhamos hoje o surgimento da sociedade conectada.
A internet está o centro desta alucinante transformação. Hoje ela é onipresente na sociedade como um todo e, como tal, é inevitável cause impactos sensíveis no comportamento, na cultura, na economia e na política. A internet, os tablets, os smartphones e as mídias sociais tem mudado a forma como as pessoas, principalmente os jovens, vem se relacionando com o mundo ao seu redor.
A escola não está fora desta revolução pois, ao mesmo tempo que gera impactos no cotidiano da aprendizagem prepara os alunos para o uso destas mesmas tecnologias.
Mas, como encarar essa revolução quando a sala de aula proíbe veementemente o uso dessas tecnologias?
A escola, na medida do possível, se adapta a essas novas demandas.
Conforme artigo escrito pelo Professor Fernando Jose de Almeida, Diretor de Orientação Técnica de Currículo, Avaliação e Formação da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e da Dra. Monica Gardelli Franco, Diretora de Formulação de Conteúdos Educacionais da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação:
“Pressionados daqui e dali, o currículo, a escola e os programas formativos de seus profissionais revivem um novo dilema elevado ao paroxismo: formação de valores da cidadania ou consumo de informações? Educar para uma sociedade voraz em distribuir descontroladamente informações e adestramento ou formar para a criatividade e para o senso crítico?”
Esse dilema se repete cotidianamente em várias salas de aulas do nosso país e o professor está justamente na linha de frente pois é ele que vivencia este enfrentamento entre essa informação descontrolada e instantânea com a criação do senso crítico de como utilizar esta informação.
E você? Como pai, aluno ou professor, o que pensa a respeito?
Autor do Post:
Jorge Alonso Parra – Professor de Administração da Faculdade Sumaré.
Jorge Alonso Parra – japsbc@gmail.com