A exclusão da inclusão? A culpa é toda nossa.

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Será que você excluindo ou incluindo nossas crianças?

Escola. Instituição fundamental na vida de qualquer pessoa. Seja aonde e como for. O trabalho diário de cada criança até sua juventude. E quando a criança não consegue aprender do jeito que a escola ensina?

A exclusão da inclusão?  A culpa é toda nossa.

A exclusão da inclusão? A culpa é toda nossa.


No Brasil incluímos de maneira ainda precária, cegos, surdos e deficientes físicos.


As dificuldades de aprendizagem ficam ocultas, podendo fazer da escola uma questão sofrível para aluno com essas dificuldades para o resto da vida. Dislexia, discalculia, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção) e até mesmo as crianças com altas habilidades entre outras, ficam na maioria das vezes fora dos processos de inclusão, por um simples motivo.


A falta de formação e interesse dos docentes.

A matriz curricular da maioria dos cursos regulares de pedagogia agregam a inclusão com uma carga horária mínima, em alguns a inclusão nem consta.


Como podemos ajudar essas crianças se não temos nem como desconfiar dessas dificuldades?

A mente do TDAH é um jardim criativo dentro de uma sala de aula. O disléxico tem um potencial incrível de resolver problemas de forma criativa. As crianças com discalculia desenvolvem a criatividade e a linguagem de forma diferenciada, acima da média.

E os pequenos com altas habilidades, que se estimulados, podem um dia, deixar um legado para humanidade, viram fantasmas na sala de aula.


Alunos com dificuldades não detectadas perdem o interesse pela escola, pela vida.


No Canadá, nono lugar do top ten do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), o programa de inclusão é realizado num primeiro momento através da detecção das dificuldades pelo professor. A partir desse momento o aluno é encaminhado para um psicologo, numa clinica especializada para a comprovação do diagnóstico. Caso seja comprovada a dificuldade, o suporte de um professor particular e de um psicologo é feito na residencia do aluno, sem qualquer ônus para família.


O docente jamais pode fazer o diagnóstico, mas pode suspeitar e encaminhar. Hoje no Brasil, só consegue efetivamente ter essas suspeitas, o docente que tem formação continuada em psicopedagogia, neurociências ou psicologia.


A falta de assistência para essas dificuldades podem levar ao fracasso e a evasão escolar. E a partir daí outros problemas mais graves.

Nosso país precisa com urgência repensar a sua forma de educar, dar mais autonomia e liberdade para as instituições formadoras. Quem sabe assim, um dia, alcançamos o top ten do PISA.


Veja a opinião de Maria de Salete, coordenadora de Educação no Unicef


Autora do Post:

Leticia Kuhl Leticia Kuhl – Pesquisadora e estudante de Pedagogia.

Estudante de Pedagogia da Universidade Anhembi Morumbi, pesquisadora do programa de Iniciação Cientifica em Neurociência aplicadas à Educação da mesma Universidade. Graduada no curso de extensão em Pedagogia Hospitalar pela PUC de São Paulo.

Letícia Kuhl – leticiakuhl@hotmail.com



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Posted in Educação.